segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Six Feet Under: 2001 - 2005

Sou um completo apaixonado pelo formato de séries, tanto do ponto de vista de espectador como do ponto de vista profissional. Elas ocupam um espaço temporal de ficção que a grosso modo poderia  dizer que está entre as telenovelas e o cinema. As novelas produzem tanto e tão exaustivamente para alimentar diariamente a rotina dos personagens, que a certo ponto segue em piloto automático, já o cinema funciona no detalhismo da pré-produção, tornando o momento de gravar único e o de assistir eterno.
 
As séries hoje ocupam um espaço mais privilegiado nesse contexto todo, brincando com a possibilidade de acompanhar a trajetória de personagens por anos e mesmo assim com cuidados de produção minuciosos como de um longa-metragem. É uma possibilidade incrível que cada vez mais tem habitado nosso imaginário e rendido exemplos memoráveis. 


Terminei agora de apreciar o último episódio da série "Six Feet Under" e creio que ficarei meio chocado para o resto da vida! Ha! Com toda certeza a história da família Fisher foi a melhor série que já vi até os dias de hoje! E digo no conjunto da obra, a trajetória de cada personagem, da própria família como um todo e dos detalhes de produção... que puta trabalho!! Que elenco!! Que roteiro!! Que timing!! Que trilha!! QUE ARTE!! Simplesmente GeniaL!!

Pra quem já viu toda a série e sabe do que estou falando, segue um vídeo-tributo para matar a saudade!! E pra quem não viu, aprecia um pouco (não tem spoilers) e começa logo porque a série é imperdíveL!!


 

domingo, 13 de fevereiro de 2011

ROMANCE EM CHEQUE

Hollywood é responsável pela obesidade, a depressão e até o tabagismo?

Quem nunca fabricou uma lágrima vendo um filme? O seu namorado(a)? Ahtah! Ahhhhh táááááá!!! Hahaha! Até minhas amigas lésbicas mais fortes que fazem uma piadinha no final do filme pra descontrair, em seguida vão discretamente ao banheiro! ;)

Todo mundo já se emocionou com um filme, é normal tonto! Ha! Mas agora essa segunda pergunta vai pra um grupo menor (ou não...): quem nunca teve vontade ou se pegou fazendo a linha Bridget Jones comendo um pote de sorvete na frente da tela?! Isso é um vício perigoso! Ha! Coisa que não acontece com outros gêneros cinematográficos, ninguém faria isso depois de ver "O corpo que cai". Por isso surgiu essa auto-proposta:


Como fanático por filmes já cortei antes alguns gêneros da minha lista de interesses, não é que não os veja mais, só diminuiu o meu interesse e quando acabo vendo, não acho muita graça. Pois vamos ver o que passa com os romances... eles estiveram fora do meu imaginário exatamente por um mês... e amanhã será o dia do fatídico teste.

Bom, o programa para esta segunda a noite então, que por acaso é dia 14 de Fevereiro, data que se comemora o "Valentines Days" (equivalente ao dia dos namorados), será esse um jantar bem leve, um vinho bueno (o sorvete vai estar escondido no escuro congelador!) e o escolhido, que será "Blue Valentine", que tive vontade de ver no segundo dia de greve...


Na terça conto como foi a experiência! =)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Color Me Kubrick

Decidi que não vou fazer posts falando mal de filmes. As críticas nunca me ajudaram, as vezes fugi de alguns filmes e depois vendo por acaso acabei gostando, assim como alguns foram totalmente estragados por te-las lido antes de ver. Então nem vou escrever aqui que não vi nada demais no novo da Sofia Copolla "Somewhere" e vou comentar um filme que vi no final de semana e que gostei muito!

Me encantam filmes com roteiros totalmente inusitados, que são baseados em fatos reais! Ha! Chega a ser uma dupla genialidade, da vida e da recriação da mesma. "Color me Kubrick" é o perfeito exemplo dessa raridade! Baseado na história de um cidadão americano que começa a aplicar golpes se passando pelo diretor Stanley Kubrick.


Um tanto distante da era digital, onde agora digitando no Google teríamos imagens do famoso diretor (ainda que poucas), as pessoas caem na lábia dele, que vai criando parcerias fictícias, prometendo patrocínios para tudo e circulando entre uma elite americana falida. O personagem é descaradíssemo e encaixa perfeitamente na pele do frito John Malkovich! Ha! Com referências a obras de Kubrick, pescar as brincadeiras de figurino, trilha e arte garantem uma boa diversão! =)

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

On the Road

Surgem na web as primeiras imagens da versão cinematográfica das fritas aventuras de Dean Moriah e Sal Paradise! Como fã do livro de Jack Keroauc, confesso que não vou criar muitas expectativas para esta versão do brasileiro Walter Salles. Apesar de ter gostado de "Diários de Motocicleta", e torcer para que o diretor  desate as mãos e voe livre (Ha!), penso que seria mais interessante se a história caisse nas mãos de uma produção mais... digamos... moderna! 


Li que o próprio Kerouac chegou a enviar uma carta para James Dean dizendo que gostaria que ele fosse Moriaty no cinema, mas o projetou não chegou a sair do papel. Imagina que cult histórico! Seria com certeza um filme muito mais emblemático, porém, penso que com as possibilidades de linguagem para se fazer cinema hoje a coisa pode ficar BEM interessante!

 
Convenhamos, tendo como roteiro a obra mestre da ideologia beatnik, o filme teria obrigação de ser um furacão! Mas sem cobrar tanto, o mínimo é que não caia no simplismo de "roadmovie" e tenha alguns preceitos básicos da filosofia:
 
- testosterona pairando no ar;
- atuações mega reais beirando o improviso;
- ter muito jazz de primeira!
- a linguagem deve sair do comum;


Tá, para quem não iria criar expectativas, já tenho um projeto incrível em mente! Ha! É fato, com certeza teremos um bom filme, com roteiro bem amarrado e toda aquela crescente emocional alá mistura Hollywood/Brasil! Talvez não faça juz a tudo que gostaria, mas vamos torcer! =)