quinta-feira, 29 de setembro de 2011

come together

Tenho adorado as corajosas campanhas da Nextel só com junkies e personas no mucho gratas. Ha! Esse novo com todos os "ex"-drogados, tatuados e suicidas juntos subindo escadas ao som dos beatles é bem legal. A inspiração seguramente veio da animação com a mesma música. Eu curti. Tentei achar o comercial, mas não tem na net.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

frases soltas

A grande evolução é adequar para a conciência física todos os desafios mentais.

sábado, 17 de setembro de 2011

descobertas

"Descobrir Continentes é tão fácil como esbarrar com um elefante:
Poeta é o que encontra uma moedinha perdida..."

Mario Quintana

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Madrid


Estava devendo um depoimento da cidade, e como promessa é dívida, aqui vai meu pagamento para ela que foi minha segunda casa. Oito meses é muito e pouco tempo, depende da maneira que você os viveu. Para mim, os 8 meses que vivi por lás foram uma vida a parte. Se pude viver fortes emoções nos poucos dias que passei por outras cidades européias, imagine o tanto de coisas que me aconteceram nesses 8 meses em Madrid. Tenho um bocado de coisas para dizer da cidade.

Madrid foi minha terra de descoberta, poderia acontecer em qualquer lugar, mas foi lá e por isso terei eternamente um carinho a parte. Exercitei amar-me, a ligar o foda-se, a testar-me, amar o mundo, aceitar ajuda, negar ajuda e me resolver para crescer, conhecer pessoas independente da idade, da classe social, do sexo, dos interesses intelectuais. Para dizer a verdade percebi que as vezes quanto mais a gente foca a busca por esses interesses, menos a gente encontra gente interessante, as mais significativas mesmo, que lembrarei para sempre, foram as que conheci por acaso e que em relações curtas me ensinaram tanto em pouco tempo.

Quando viajava para outras cidades, sempre voltava louco de saudades de Madrid, ela me acolheu em pequenos pontos que foram fundamentais para que me identificasse e quizesse estar lá. Uma das cidades que mais lê do mundo, aliás isso foi uma coisa que fiz muito por lá, é um hábito que não tinha cotidianamente e que se propaga, ler no metrô, na espera do bar, em qualquer momento, ocupa aquele tempo morto do dia e eleva sua mente para outros mundos. Li tanto e estudei tanto por lá em tão pouco tempo que em um momento até entrei em parafuso! Ha! Agora estou destorneando para começar de novo. É uma das coisas que admiro na cidade, ela inspira cultura, tem parques incríveis e um sistema de transporte impecável que deveria servir de exemplo para projetos nas metrópoles brasileiras.

O que ela fica devendo no quesito noite, com um déficit de festas que englobem diversas tribos sem deslocamentos e julgamentos, compensa na arte alternativa. Vaguei discretamente por todos os nichos culturais da cidade, tudo gratuito, desde os espaços mais “elitizados” e modernos como o Matadeiro e os mais independentes como a Tabacalera. Vi muita coisa interessante, algumas poucas propostas batidas e outras bastante inovadoras. Uma coisa é fato, a vida artística madrilenha acontece e muito.

Algo que demorei para sacar um pouco sobre a cidade, e que fica a dica para futuros viajantes, é que as pessoas não são grosseiras, elas são desse jeito mesmo, um bocado enfadadas com a vida, mas é maneira deles agirem, é a personalidade forte do espanhól. Quando percebi isso, também comecei a jogar as coisas e falar alto no mercado! Ha! Talvez eu tivesse sido mais feliz se tivesse aprendido a ser grosso logo nos primeiros dias! Ha! É libertador! =)

Saí de Madrid com a certeza de que deixei alguns desapontamentos no ar. Mas talvez esse tenha sido meu papel neste momento. É um lugar lindo, extremamente organizado, modelo de qualidade de vida, mas que precisa mudar algumas pequenas coisas para ser uma cidade perfeita, e que sinceramente não adiantaria mudar só para mim, tem que ser para todos que a escolherem como lar. Não é um problema dela em específico, mas sim da mentalidade de uma parcela européia. Talvez eu tenha voltado tão apressado para São Paulo porque estava explodindo uma identidade que quero lapidar devagar e a brasileira, é uma questão de ancestralidade.

Mas uma coisa é fato, Madrid é incrível e se ela ainda me quiser, um dia volto, a passeio, a trabalho, para umas loucurinhas, quem sabe do amanhã?!

Um grande obrigado a cidade e a todos que passaram por meu caminho nessa louca jornada!!

3 X Madrid! =D

explica muita coisa...

Vale a busca hein. Deu até pra ter saudade do Gael, que sempre escolheu muito bem os filmes que ia fazer e que anda bem sumido.

a máquina


Lembro que vi a estréia do filme na mostra de São Paulo e que presenciei uma das cenas mais inspiradoras de minha vida. O Paulo Autran chegou de braços dados com alguém que devia ser sua filha, ele tremia muito, quase não conseguia andar. Quando a tela se apagou e começou essa abertura, não parecia o mesmo homem, na tela ele estava cheio de vida, com uma postura ereta e uma presença em cena de impressionar a qualquer um. O filme foi rodado no mesmo ano, era impressionante ver a vivacidade dele em cena, foi uma das cenas que ficou na minha memória.



Acabei de ver o filme, mais uma pequena jóia esquecida do cinema nacional. Com um texto lindo, foi uma obra pouco falada e infelizmente pouco vista.

#tupyistheanswer


Ir ao oficina é sempre uma experiência transcedental para os dias sem graça e monótonos que vive nossa arte. Já vi peças melhores e com elenco mais maduro por lá, mas essa "Macumba Antropófaga" traz em si continua a mesma experiência das outras, te saca fora da zona de conforto e te transporta para um mundo que o diretor chama de céu, um teatro livre, surreal, com doses de insanidade e uma chuva de informações por minuto nos rituais alá Zé Celso.

Depois da maratona de horas de peça, ela rende papos e reflexões para horas na mesa do bar. Se joga! 



Uma frase que ficou na minha cabeça:


ENGULA A DERROTA DE SUAS CONQUISTAS INTERNAS.

semana woody allen

Ando pesquisando bastante coisas dele para um curso. Este vídeo é uma campanha do Greenpeace baseado no filme "Tudo que você sempre quis saber sobre sexo e tinha vergonha de perguntar". Bueno.





de dentro e de fora


Fui ver essa expo temporária no Masp.  Vi muita coisa legal, o andar está todo pensado e povoado com grafites e instalações que interagem muito bem com o espaço.




   Por fazer parte do segmento audiovisual, os vídeos acabam sempre me chamando mais a atenção, sejam pequenas vídeo-arte ou relatos do processo. Talvez por isso fiquei fissurado na proposta do francêsJR, que faz grandes colagens que interagem com a cidade em construções, prédios, moradias e até um trêm, que em movimento constrói uma obra em constante mutação, etc. Além de um tímido painel, a exposição tem 5 vídeos dos processos dele, que foi o que realmente me chamou a atenção. Ele fez uma intervenção em uma favela do Rio de Janeiro e mostra em um vídeo incrível! A maneira com que a imagem segue em fast e ao mesmo tempo com ausência de alguns frames dando um toque de stop-motion, faz com que o caminhar da câmera dentro do universo da favela pareça um labirinto, é bem interessante.


   Fiquei surpreso de ver que o artista francês Invader esteve invadindo São Paulo. Já havia encontrado e fotografado muitas intervenções em cidades européias, na verdade era sempre uma surpresa quando encontrava algum mosaico dele. Você acaba "colecionando" fotos dos pequenos mosaicos baseados no jogoSpace Invader, que vão interagindo timidamente com a arquitetura do local. Pesquisando agora, vejo que já foram invadidas muitas cidades da europa, asia e agora algumas na América Latina. É um trabalho simples, mas bem diferente das colagens do JR, que depois de um tempo saem ou são retiradas, essa é uma intervenção permanente, ou seja, uma autêntica invasão.



A exposição fica no masp até 23 de dezembro, o museu é grátis as terças, então aproveite!

velhos pensamentos?

de que adianta tanta modernização, globalização de tudo e tantas novas maneiras de comunicação se com elas cresce mais ainda o egoismo?

100 anos de moda e dança

Voltar


Um dia quis voltar
Sem saber por que, nem para onde
Olhou para trás e disse olá
O passado brindou a vitória
Os olhos voltaram a brilhar

O jovem demônio precisa dançar
Deixa o pequeno bailar

Um dia quis voltar
Sem saber por que, nem para onde
Olhou para a frente e disse olá
O futuro brindou o regresso
Já não tinha o que buscar
O sonho já estava lá

O jovem demônio precisa dançar
Deixa o pequeno bailar

dias soltos

É bom para trabalhar a ansiedade.
3 linhas levemente tiradas a cada dia ou acumular diversos dias e puxar rápido? 

Aih que ansiedade...